Quando nos confrontamos com o tema da justiça social este não revela grandes debates, assumindo que qualquer cidadão ou cidadã seja a favor desta. Mas se saímos da esfera coletiva, e passamos para a esfera individual, as conceções de justiça social podem tornar-se enviesadas, e profundamente dicotómicas.
Eles já estão em movimentos populares, partidos políticos e trabalhos comunitários em bairros e territórios, provando que existem muitas formas de participação política.
Nesta sexta edição da newsletter da Oficina Global destacamos o tema da investigação-ação. Partilhamos no editorial as reflexões internas que nos permitiram perceber que a investigação-ação é a nossa força e, portanto, ganhar clareza sobre o caminho a seguir e o nosso papel na mudança.
A esmagadora maioria das instituições ocidentais (ONG, agências de notação de crédito) repetem os cansados mantras das instituições financeiras internacionais, ignorando as ideias dos ativistas académicos africanos e o pano de fundo histórico das crises contemporâneas do continente.
Neste novo itinerário (re)visitamos os vários significados que o conceito de Desenvolvimento foi assumindo ao longo das décadas, “à medida que se foi ajustando às críticas, às transformações da realidade, às consequências da sua própria narrativa.”
Pode ser necessário um desastre no Norte Global pior do que as inundações na Líbia para estimular os países ricos a tomarem medidas reais contra as alterações climáticas.
É urgente ler o mundo compreendendo as interdependências e a globalização, destacando a importância de examinar criticamente a realidade global, e explorar as implicações e relevância desse conhecimento para as tomadas de decisão do dia-a-dia.
A produção e o consumo de moda não podem ser analisados de forma independente e do nosso lado a mudança passa por adotar um consumo ético e sustentável. De que forma isso é possível?
Ao observarmos as situações de guerra em curso na Europa e no Médio Oriente, torna-se evidente que a EDCG não é apenas um conceito teórico, mas uma necessidade. Estes conflitos sublinham a interdependência das nações e a urgência de abordar as causas profundas da violência, da instabilidade e do sofrimento humano.
Como os investigadores do desenvolvimento podem desafiar a homogeneização e hegemonização da produção de conhecimento, promover um fluxo multidirecional de aprendizagem através do Norte e do Sul e questionar ideias pré-definidas de desenvolvimento?