Ian Scoones é Investigador Principal do Programa de Pastorícia, Incerteza e Resiliência (PASTRES) do Instituto de Estudos de Desenvolvimento na Universidade de Sussex, Reino Unido e Tahira Mohamed foi doutorando no PASTRES e atualmente é investigadora de pós-doutoramento no International Livestock Research Institute, Nairobi, Quénia.
Ao longo dos anos, foram gastos milhões de dólares nestes esquemas com uma estrutura top-down aprovados pelos doadores. No entanto, em meio a documentos repletos de jargões que promovem o “reforço da resiliência”, a grande questão mantém-se: o que é a “resiliência” e para quem?
Quando todas as outras formas de participação política falham, o protesto pode conseguir influenciar a política climática. Mas a desobediência cívica é cada vez mais demonizada e violentamente reprimida. Veja como resistir e lutar coletivamente.
O conflito em Cabo Delgado, Moçambique, está a entrar no seu sexto ano. Para combatê-lo, o governo deve abordar as queixas locais subjacentes que estão levando as pessoas a ele.
No marco dos 50 anos das independências dos Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP) é pertinente uma reflexão sobre as dinâmicas que levaram às independências desses países para então pensar as suas atuais dinâmicas de desenvolvimento. É possível falar em novos ritmos de desenvolvimento?
Que caminhos vislumbramos para concretizar a mudança que queremos? Apesar da pressão para agir rapidamente, no atual contexto de incerteza é fundamental parar para pensar, repensar, mudar – e repetir o processo, uma e outra vez.
Da fronteira EUA-México ao Sudão, histórias sobre os impactos de políticas cada vez mais duras para as pessoas forçadas a deixar suas casas.
Na quinta edição da newsletter da Oficina Global o debate sobre cinema e ativismo nas independências africanas é o fio condutor dos diversos conteúdos que trazemos. O editorial escrito por Jessica Falconi, investigadora no CEsA/CSG/ISEG, Universidade de Lisboa, discute o papel do cinema que continua central na luta pela descolonização cultural. Temos ainda uma entrevista com Camilo de Sousa, fotojornalista, cineasta, produtor de cinema e antigo combatente da luta de libertação nacional moçambicana, e várias dicas de conteúdos interessantes.
Uma das ideias centrais de Mortu Nega é de que a luta não tinha acabado com a proclamação da independência política, mas devia concretizar-se, sobretudo, na construção de um novo país.
Em geral, os doadores ocidentais hesitam em abordar questões mais amplas dos direitos LGBTQ+ em países onde isso os coloca em rota de colisão com governos parceiros.
Tive uma conversa interessante com algumas pessoas se perguntando o que um financiador filantrópico com um pouco de dinheiro e pouca/nenhuma restrição burocrática poderia fazer para incentivar a aceitação de evidências na formulação de políticas.