Mestranda em Desenvolvimento e Cooperação Internacional no ISEG.
Muitas vezes, quando se trata de políticas públicas para o desenvolvimento social é comum que a atenção da comunidade e dos órgãos decisores se volte à infância e aos mais velhos. Mas quem melhor para apontar aquilo que funciona ou aquilo que ainda falta ou que precisa mudar senão os jovens?
A gravidez indesejada não é um assunto isolado. Associa-se à saúde sexual e reprodutiva, à educação sexual e à igualdade de género, e todos eles são assuntos de Estado, de políticas públicas. Têm de ser.
Podemos fazer mais do que dizer às jovens africanas para se esforçarem na escola. Precisamos de um plano real para que se tornem as pessoas plenamente auto-realizadas que queremos que sejam.
O ODS8 estabelece uma tarefa ambiciosa: promover o crescimento económico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos. Quando focado em um objetivo tão imenso, pode ser fácil perder de vista o que isso significa para a vida cotidiana das pessoas.
O trabalho narrativo é sobre mudar o que é “conhecido” sobre um grupo de pessoas, ou sobre uma situação. Não se trata, no entanto, de “convencer” as pessoas; mas sim de construir novos e diferentes relacionamentos e compreensão.
Estudo sobre as perspetivas, oportunidades e barreiras de desenvolvimento dos jovens entre 15 e 24 anos, residentes na Freguesia de Santa Clara, em Lisboa.
A Aliança para uma Revolução Verde em África foi apresentada como um divisor de águas no combate à fome. O consenso 15 anos depois: Falhou.
A inovação é uma prioridade para a maioria das ONGD Portuguesas. É o que mostram os resultados do estudo “Inovação e Mudança nas ONGD Portuguesas”, realizado pela Oficina Global, que por meio de um inquérito online obteve respostas de 46 ONGD no período de 9 a 26 de novembro de 2021.
Então, o que isso significa para um ativismo dos marginalizados? Mais do que qualquer outra coisa, o ativismo formou uma espécie de narrativa alternativa liderada por cidadãos e que resistiu ao poder da grande mídia de controlar a narrativa.
O movimento intitulado “¡Las vidas haitianas importan!”apresenta-se como uma resposta ao discurso e às políticas do governo dominicano que estigmatizam a comunidade imigrante haitiana, em especial, as imigrantes haitianas, e violam seus direitos fundamentais.