Jornalista freelancer especializada em meio ambiente.
As lacunas de pesquisa borbulham na superfície da ciência climática há alguns anos. Parte do problema é a escassez de literatura científica fora do Norte Global. Quando a Reuters publicou uma lista dos mil acadêmicos climáticos “mais influentes” de 2021, ela provocou uma enorme reação por ter listado tão poucos cientistas do Sul Global.
Como um sistema de energia autónomo pode desempenhar um papel vital na prestação de cuidados de saúde de qualidade na África Subsaariana
Embora faça tempo que esteja descaradamente óbvio que o modelo econômico global não está funcionando para todos, permitimos que a taxa de acumulação de riqueza por uma pequena minoria chegasse a níveis obscenos.
A ciência (climática) e o conhecimento (climático) precisam ser colocados em um contexto crítico e politizador para impedir leituras neutras e apolíticas da política climática que disfarçam relações de poder e interesses hegemônicos.
Este projeto, realizado em parceria com a FEC e financiado pelo Camões,I.P., pretende contribuir para uma maior consciencialização sobre a sustentabilidade da indústria da moda e vestuário e sobre os seus hábitos de produção e de consumo.
No contexto africano, o clichê de que a educação é o caminho para a prosperidade e para o crescimento permanece crítico porque esse caminho ainda não foi devidamente traçado. Uma crescente “desigualdade educacional” é um grande problema global, mas seus efeitos são particularmente terríveis em África.
A emergência climática é uma questão de justiça social intrinsecamente relacionada com a desigualdade. Mulheres do Sul Global, que há muito combatem a desigualdade, têm as ferramentas para enfrentar a crise climática.
Quase metade das ONGD portuguesas afirma dispor de uma estratégia, política e/ou plano de inovação. Para analisar as perceções das ONGD sobre a cultura de inovação e as estruturas de apoio à inovação existentes, buscou-se observar a forma como as organizações inovam – processos existentes para gerar e desenvolver novas ideias; forma como testam as novas ideias; capacidade de difusão de inovações.
Este estudo, financiado pelo Camões, I.P., pretende produzir conhecimento e debate sobre o papel do investimento de impacto social na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e como este instrumento pode contribuir para estimular parcerias entre o sector privado e as ONGD no âmbito da cooperação portuguesa.
A inovação é uma prioridade para a grande maioria das ONGD portuguesas, sendo que 96% das ONGD que participaram no inquérito do nosso estudo afirma ter inovado nos últimos três anos. As inovações identificadas pertencem a uma variedade de categorias (ver tabela) e muitas vezes uma inovação pertence a mais de uma categoria ao mesmo tempo.