Uma lista de leitura essencial para o Dia Mundial do Refugiado
Da fronteira EUA-México ao Sudão, histórias sobre os impactos de políticas cada vez mais duras para as pessoas forçadas a deixar suas casas.
Da fronteira EUA-México ao Sudão, histórias sobre os impactos de políticas cada vez mais duras para as pessoas forçadas a deixar suas casas.
Na quinta edição da newsletter da Oficina Global o debate sobre cinema e ativismo nas independências africanas é o fio condutor dos diversos conteúdos que trazemos. O editorial escrito por Jessica Falconi, investigadora no CEsA/CSG/ISEG, Universidade de Lisboa, discute o papel do cinema que continua central na luta pela descolonização cultural. Temos ainda uma entrevista com Camilo de Sousa, fotojornalista, cineasta, produtor de cinema e antigo combatente da luta de libertação nacional moçambicana, e várias dicas de conteúdos interessantes.
Uma das ideias centrais de Mortu Nega é de que a luta não tinha acabado com a proclamação da independência política, mas devia concretizar-se, sobretudo, na construção de um novo país.
Em geral, os doadores ocidentais hesitam em abordar questões mais amplas dos direitos LGBTQ+ em países onde isso os coloca em rota de colisão com governos parceiros.
Tive uma conversa interessante com algumas pessoas se perguntando o que um financiador filantrópico com um pouco de dinheiro e pouca/nenhuma restrição burocrática poderia fazer para incentivar a aceitação de evidências na formulação de políticas.
Os debates contemporâneos nos estudos agrários têm se concentrado predominantemente nas questões fundiárias e de propriedade. A questão da agricultura por contrato é um exemplo de uma dimensão relativamente negligenciada – mas significativa – dos sistemas agrícolas contemporâneos no Sul Global.
A ideia de que a revolta, vista muitas vezes como um fenómeno ‘menor’, pode e deve ser analisada teórica e filosoficamente é muito interessante no atual contexto de incerteza e de mudança em que vivemos.
Embora as notícias atuais deem muita atenção às dimensões geopolíticas das interações das grandes potências, o retorno da geopolítica é certamente tão relevante para os países do Sul Global quanto para os do Norte Global.
No nosso segundo ano de atividade, procuramos enfatizar o nosso papel ativo na construção de um espaço de reflexão e diálogo com os diversos atores que trabalham para a mudança. Compartilhamos nesse post o nosso Relatório Anual de 2022.
Apagamentos epistémicos continuam a existir numa vasta gama de estruturas institucionais a nível local, nacional, regional, europeu e internacional. Trazer à tona o debate sobre este tema não apenas abre a possibilidade de aumentar a conscientização sobre o conceito, mas também motiva pesquisas a lançar luz sobre parcerias alternativas de resistência a esses apagamentos.