Jornalista paraguaio que cobre questões climáticas. Escreve para o jornal paraguaio El Surtidor.
América Latina enfrenta uma contradição. Ao menos metade da eletricidade produzida na região vem de fontes renováveis, mais do que o dobro de Estados Unidos e China. Mas nosso principal modal de transporte – o carro – ainda é extremamente dependente de combustíveis fósseis.
Os defensores de alternativas ao desenvolvimento argumentam que não precisamos de novas formas de implementar o desenvolvimento, mas de uma rejeição ao desenvolvimento e da apresentação de alternativas ao desenvolvimento.
Nesta quarta edição da newsletter da Oficina Global temos a juventude em foco, para falar do papel dos jovens na mudança social bem como dos desafios por eles enfrentados. Hemma Tengler, investigadora da Oficina Global que coordenou o estudo sobre as perspetivas de desenvolvimento dos jovens na freguesia de Santa Clara em Lisboa, assina o editorial. Temos ainda uma entrevista com a organização Cartas com Ciência, destaques do blogue e várias dicas de livros, documentários e podcasts.
Esta COP não assumiu nenhum compromisso claro para a descarbonização e o fim das catástrofes climáticas que causam perdas e danos.
A pandemia de COVID-19 foi apenas um gatilho que levou às interrupções nas cadeias de abastecimento globais. O sistema que governa estas cadeias já era frágil inicialmente.
A partir da contribuição de especialistas de todo o mundo que estão engajados em gerar conhecimentos sobre a sociedade civil, o livro apresenta uma visão global única e multidisciplinar sobre temas e agendas de investigação relacionadas à sociedade civil de hoje e do futuro.
Enquanto o Acordo Verde Europeu estabelece os regulamentos ambientais de que a transição verde da Europa necessita, a sua dimensão social é irregular e fraca.
As mulheres africanas exercem o seu direito de migrar, mas também enfrentam dilemas a caminho do desconhecido. Precisamos de políticas que as protejam.
O legado da pandemia foi particularmente cruel para a América Latina. A nossa é a região que mais sofreu mortes por milhão de habitantes, assim como a maior crise econômica. Estamos mais pobres, mais desiguais, mais violentos e menos democráticos do que há uma década. E parece não haver uma saída clara.
Os relatos sobre a crise alimentar no mundo giraram em torno da guerra na Ucrânia e do bloqueio das exportações ucranianas de cereais. Mas o conflito é apenas o mais recente ponto de viragem para um sistema alimentar global já no limite. Só abordando a insegurança alimentar como uma questão sistémica é que a UE pode responder de forma credível.