Heather Marquette é Professora de Política de Desenvolvimento na Universidade de Birmingham e Sian Herbert é Pesquisadora no Departamento de Desenvolvimento Internacional na Universidade de Birmingham
A Covid-19 provou até agora ser um experimento natural global único – e contínuo – em termos de liderança, com muitas reviravoltas e surpresas. É bastante seguro dizer, entretanto, que surpresas definitivamente não estão na lista de coisas que queremos quando se trata de liderança em pandemias.
A propósito da nova estratégia da União Europeia para a ajuda humanitária, publicamos uma entrevista do The New Humanitarian a Janez Lenarčič, da Direção-Geral da Proteção Civil e das Operações de Ajuda Humanitária Europeias, a DG ECHO, para descobrir como o bloco pretende enfrentar os atuais desafios do sector.
Kate Raworth, economista e autora de Economia Donut, apresenta sua proposta dos passos que a sociedade terá de dar nos próximos 30 anos para que as necessidades de todos sejam satisfeitas sem esgotar os recursos do planeta.
Este estudo, realizado a pedido da Plataforma Portuguesa das ONGD, procura discutir as transformações que estão a decorrer na Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (CID) em três dimensões: nas regras do jogo, políticas e atores da CID. Traz ainda uma reflexão para a sociedade civil organizada sobre a complexidade que assola a CID face os desafios globais mais recentes.
A previsão feita pelo Banco Mundial de que as desigualdades de gênero aumentariam durante e após a pandemia, está a se concretizar. O que não é exatamente uma surpresa, considerando que décadas de investigação feminista indicam que o impacto das crises nunca é neutro em termos de gênero.
O lançamento da Oficina Global contou com os ativistas Duncan Green e Iara Pietricovsky à conversa com Luís Mah, Professor no ISEG e co-fundador da Oficina Global e Clara Raposo, Presidente do ISEG, sobre ativismo e mudança social em tempos de Covid-19.
A Oficina Global reuniu a ex-Diretora da Fundação Fé e Cooperação (FEC), Susana Réfega, e a doutoranda em Estudos de Desenvolvimento no CEsA/ISEG, Ana Luísa Silva, para uma conversa sobre a participação dos movimentos sociais e da sociedade civil organizada nos processos de transformação social.
Os governos precisam de fundos para seus pacotes de estímulo e ajuda para lidar com a Covid-19. Mas a evasão fiscal corporativa e incentivos fiscais para ajuda em países africanos estão minando as respostas de emergência.
Bending the Arc: o exemplo de um movimento pelo acesso a cuidados de saúde universais
O ativismo é uma inspiração para todos os inconformados com as injustiças e desigualdades sociais. Contar a história de pessoas que dedicam suas vidas a trabalhar pela mudança que querem ver no mundo é uma forma de expandir a mensagem de que a transformação é possível e também de mostrar Onde Começa a Mudança.
Uma grande ideia, que se baseia no trabalho das pensadoras feministas Nancy Fraser, Diane Elson, Nira Yuval Davis, Nancy Folbre e muitas outras, envolve uma mudança radical, moldando um novo sistema econômico global que seria muito diferente do que temos agora. Como observa Lynne Segal, uma das autoras de um livro chamado “Care Manifesto” (Manifesto do Cuidado), “precisamos que as instituições estatais e as comunidades tenham foco no cuidado, para ajudar a nutrir e permitir toda a nossa capacidade de dar e receber cuidados.” A questão do cuidado deveria tornar-se uma responsabilidade de todos.