Doutorando na Universidade de Montreal, onde é ex-bolsista Vanier (2022). Também é um ex-bolsista Yenching da Universidade de Pequim.
No contexto africano, o clichê de que a educação é o caminho para a prosperidade e para o crescimento permanece crítico porque esse caminho ainda não foi devidamente traçado. Uma crescente “desigualdade educacional” é um grande problema global, mas seus efeitos são particularmente terríveis em África.
A emergência climática é uma questão de justiça social intrinsecamente relacionada com a desigualdade. Mulheres do Sul Global, que há muito combatem a desigualdade, têm as ferramentas para enfrentar a crise climática.
Quase metade das ONGD portuguesas afirma dispor de uma estratégia, política e/ou plano de inovação. Para analisar as perceções das ONGD sobre a cultura de inovação e as estruturas de apoio à inovação existentes, buscou-se observar a forma como as organizações inovam – processos existentes para gerar e desenvolver novas ideias; forma como testam as novas ideias; capacidade de difusão de inovações.
Este estudo, financiado pelo Camões, I.P., pretende produzir conhecimento e debate sobre o papel do investimento de impacto social na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e como este instrumento pode contribuir para estimular parcerias entre o sector privado e as ONGD no âmbito da cooperação portuguesa.
A inovação é uma prioridade para a grande maioria das ONGD portuguesas, sendo que 96% das ONGD que participaram no inquérito do nosso estudo afirma ter inovado nos últimos três anos. As inovações identificadas pertencem a uma variedade de categorias (ver tabela) e muitas vezes uma inovação pertence a mais de uma categoria ao mesmo tempo.
Estudo realizado a pedido da Fundação Calouste Gulbenkian para avaliar o impacto do Programa de Bolsas PALOP-TL entre 2000 e 2020.
A avaliação tornou-se um imperativo nos projetos de cooperação para o desenvolvimento e cada vez mais as ONGD precisam atestar o impacto do seu trabalho. Mas até que ponto as avaliações estão de fato contribuindo para eficácia do desenvolvimento?
Os debates sobre a Transição Justa ainda são fortemente dominados pelos discursos do Norte Global, que se concentram estreitamente na mitigação – a redução das emissões de gases de efeito estufa – colocando energia e tecnologias de ponta no centro das discussões.
Nesta terceira edição da newsletter da Oficina Global o tema é a inovação para o desenvolvimento. Para além de um editorial da Plataforma Portuguesa das ONGD e uma entrevista com a Cáritas Portuguesa, trazemos várias reflexões para estimular o debate sobre nosso contexto atual, o papel das organizações da sociedade civil e da inovação para a transformação social.
A inovação é um conceito sujeito a sujeito a múltiplas interpretações. O que significa inovação para as ONGD portuguesas? Quais são as suas perspetivas e como é que estas se enquadram na agenda da inovação para o desenvolvimento?