O problema da ajuda de emergência cada vez mais dependente das corporações
As organizações humanitárias estão cada vez mais dependentes de gigantes corporativos para impulsionar a resposta a emergências.
As organizações humanitárias estão cada vez mais dependentes de gigantes corporativos para impulsionar a resposta a emergências.
No Mundo Multiplexo ganham importância e centralidade outros atores privados, como o sector filantrópico e o sector privado empresarial. Desde o início do século XXI, o sector filantrópico (grandes fundações privadas) afirma-se também como um ator com cada vez maior relevo e interessado em trazer para a arena da CID não só o seu poder mediático e financeiro, como a sua visão pró-mercado e pró-sector privado, ajudando à fragmentação do sistema.
Com a democracia sob ataque em todos os lugares, como se posicionam ou deveriam se posicionar as empresas? Quais são as responsabilidades democráticas das empresas? Uma pergunta complicada, mas altamente atual.
Como é que as fundações filantrópicas passaram a exercer tamanha influência sobre a forma como pensamos e fazemos desenvolvimento, apesar de estarem tão distantes da realidade dos pobres e da pobreza destes últimos no Sul Global?
Na tentativa de perceber os novos atores do desenvolvimento e suas novas dinâmicas, diferentes dos atores tradicionais (OCDE-CAD), no último seminário da série Development Studies Seminars, Ana Borges Pinho discutiu sua pesquisa de doutoramento à respeito da filantropia Norte-Americana para o meio ambiente no Brasil, na qual analisou a atuação de três atores no setor.