Rir para não chorar
Confrontados com muitas crises, incluindo o desemprego e o aumento do custo de vida, os angolanos recorrem aos memes para expressar o seu descontentamento político.
Confrontados com muitas crises, incluindo o desemprego e o aumento do custo de vida, os angolanos recorrem aos memes para expressar o seu descontentamento político.
Quando todas as outras formas de participação política falham, o protesto pode conseguir influenciar a política climática. Mas a desobediência cívica é cada vez mais demonizada e violentamente reprimida. Veja como resistir e lutar coletivamente.
Na quinta edição da newsletter da Oficina Global o debate sobre cinema e ativismo nas independências africanas é o fio condutor dos diversos conteúdos que trazemos. O editorial escrito por Jessica Falconi, investigadora no CEsA/CSG/ISEG, Universidade de Lisboa, discute o papel do cinema que continua central na luta pela descolonização cultural. Temos ainda uma entrevista com Camilo de Sousa, fotojornalista, cineasta, produtor de cinema e antigo combatente da luta de libertação nacional moçambicana, e várias dicas de conteúdos interessantes.
Uma das ideias centrais de Mortu Nega é de que a luta não tinha acabado com a proclamação da independência política, mas devia concretizar-se, sobretudo, na construção de um novo país.
A ideia de que a revolta, vista muitas vezes como um fenómeno ‘menor’, pode e deve ser analisada teórica e filosoficamente é muito interessante no atual contexto de incerteza e de mudança em que vivemos.